terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Terra do Nunca

Queria voltar àquele lugar onde tudo o que mais gosto está, junto com a minha infância. Chegar lá e encontrar Peter, Wendy, Catarina, Sininho, vovó, vovô, o meu aquário cheio de peixinhos de todas as cores, meus gatos, as bonecas perdidas, o sonho, o sorvete de morango...
Queria voltar lá onde eu podia pular na cama, andar descalça, correr na rua e me perder num labirinto de lençóis pendurados ao sol.
Queria voltar lá onde eu sabia cantar e não me importava o que qualquer um falava, só quatro pessoas no mundo importavam.
Queria voltar lá onde o céu é desenhado com lápis de cor e sempre tem gaivotas voando próximo às nuvens, que sempre dão espaço ao sol entre duas montanhas.
Queria voltar lá onde, para se ter um jardim, basta uma flor com cinco pétalas e uma grama ao redor. Ou um grão de feijão num copo com algodão.
Queria voltar lá agora, sair voando pela janela. Mas vou dormir porque o sonho é o caminho mais curto.

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